sábado, 31 de março de 2012

As invasões bárbaras e a Igreja Cristã

Por Danyllo Gomes


As invasões bárbaras se deram pelo fato da política de Roma estar fraca. Diocleciano, antes de Constantino, tentou destruir o Cristianismo, mas Constantino viu que não podia destruir e fez da igreja um aliado da igreja. Para muitos Constantino não se converteu ao cristianismo (por vários fatos descritos no livro), pelo contrário, crer-se que ele usou o Cristianismo apenas como estratégia política, porém o fato é que Constantino iniciou uma política de favorecimento à igreja. Após a linhagem de Constantino tentarem continuar o trabalho pai, levantou-se Juliano. Com as influencias do platonismo, Juliano retirou da igreja cristã alguns privilégios que Constantino e sua linhagem tinham oferecido ao Cristianismo, mas durou pouco tempo. Como sabemos, a popularização do Cristianismo teve suas vantagens e desvantagens. O governo estaria apoiando os cristãos, mas por outro lado o governo queria interferir em assuntos teológicos, a igreja começou a ser influenciada pelo paganismo e vários outros fatores.
               A partir do século IV começaram as invasões bárbaras através do godos bárbaros. Depois houve a invasão dos visigodos, os vândalos arianos. Após esses reinos enfraquecidos quem assumiu foram os ostrogodos. No século V os lombardos, borgonhenses arianos e os francos pagãos assumiram. Hordas mongóis assustavam a igreja ocidental.
                Gregório conseguiu alcançar à Armênia. Frumêncio e seu irmão pregaram na Etiópia. As Ilhas Britânicas também foram alvo de evangelismo, provavelmente através dos soldados e mercadores romanos; Pelágio, o arquiinimigo de Agostinho de Hipona começou a ensinar à igreja céltica as heresias. Através de Úlfilas, um cristão ariano, o evangelho chegou aos godos. Esse homem fez uma obra tão boa, que muitos dos bárbaros que chegavam, vieram como cristãos. Isso trouxe várias dificuldades para a igreja do Ocidente, que deveria agora converter essas tribos do paganismo, além de levar o evangelho aos visigodos da Espanha e aos lombardos do arianismo, pois eram arianos. Já os borgonheses sofreram com Martinho de Tours, que teve um papel mais “violento” quanto ao cristianismo. Ele saiu derrubando bosques onde eram cultuados deuses pagãos; e o seu trabalho não teve resultado. Após a conversão de Gregório de Tours, todo o povo franco aceitou o cristianismo. Patrício trabalhou entre os celtas da Irlanda, onde criou um dos maiores centros cristãos. Da Irlanda Columba partiu rumo à Escócia. Ao final o cristianismo celta conquistou toda a Escócia e Irlanda. Os cristãos celtas e romanos se tornaram rivais por causa da aliança com os anglo-saxões.
                Logo após esse grande evangelismo dos povos pagãos, a igreja cristã começou a enfraquecer-se, pois os pagãos que chegavam não eram devidamente doutrinados e nem passaram por um período de prova. Trouxeram seus cultos pagãos, seus costumes pagãos e introduziram na igreja, com isso o paganismo se infiltrou na igreja cristã. A igreja cristã começou a enfraquecer-se doutrinariamente  e abrindo as portas para outras religiões tomarem o lugar onde o cristianismo estava. O islamismo começou a se propagar e os lugares que eram considerados os maiores centros teológicos do mundo, começaram a serem tomados pelos mulçumanos.

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