quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Poder e o Nome do Senhor


                                      Por Danyllo Gomes


“Ó Deus, salva-me, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.” 
Salmos 54:1
Neste Salmo Davi clama ao Senhor por ajuda contra seus opressores (Zifeus) e promete render graças a Ele pelo livramento.


            Aqui Davi clama por salvação contra seus opressores, por justiça para seus opressores, mas observando detalhadamente, percebemos duas palavras chaves, O Seu NOME e o Seu PODER.

            Nos nossos afazeres diários, nem reparamos a nossa arrogância em falar o nome do Senhor em vão. Pensamos que é indiferente (quando falamos constantemente sem pensar), sem reverência, sem temor. Nos esquecemos que é através do dono desse NOME que existimos, que é para o dono desse NOME que dedicamos toda Honra e Glória, que é para o dono desse NOME que devemos viver. É para esse grandioso NOME que Davi apela ao Senhor para que ele seja livrado da traição dos Zifeus.

            Observemos agora o que Davi pede ao Senhor: “...faze-me justiça, pelo teu poder.” JUSTIÇA significa: A virtude de dar a cada um aquilo que é seu. Davi sabe da grandeza do PODER do seu Senhor, ele sabe que foi com esse PODER que o Mar Vermelho se abriu para o povo de Israel, que foi com esse PODER que tudo foi criado. E Davi pede ao Senhor, que através desse mesmo PODER, ele dê aos Zifeus a justiça merecida, a Divina.

            Davi não busca justiça própria. A justiça humana é falha, mas a justiça Divina nunca falha. E como o homem pode salvar-se de seus opressores ou como pode pedir justiça para seus opressores? Implorando, apelando ao Senhor, que pelo Seu grandioso NOME e magnífico PODER seja usado para sua Honra e Glória. Que através de nós, Seus servos, sua Glória possa ser resplandecida.

domingo, 26 de setembro de 2010

Daniel, lições de uma vida Cristã

  
      
                                 Por Danyllo Gomes
  • Introdução: Daniel foi um homem íntegro da sua época. A Babilônia não era um lugar qualquer, era o maior centro astrólogo e místico da terra, era chamado o berço das civilizações. Provavelmente Daniel não estava passando algo nada diferente do que nós passamos hoje no século XXI. Apesar de Daniel está passando por um tempo turbulento onde as nações estavam todas corrompidas e buscando o hedonismo, Daniel se manteve firme e puro no Senhor.  
  • Capítulo 1:  Daniel estava sendo levado em cativeiro, mas nunca reclamou ao Senhor. Sempre foi fiel sabendo que o Senhor tinha o controle de tudo e da sua vida. Não era fácil ser jovem na Babilônia, lugar onde o mundanismo imperava, onde as pessoas só os seus próprios prazeres. Daniel perdeu tudo, família, sua cidade, amigos, mas nunca reclamou ao Senhor, pelo contrário, ele se mostrou fiel ao Senhor no momento em que rejeitou as comidas oferecidas a ídolos do rei e em todos os momentos. Ele podia simplesmente comer as comidas, mas não. Ele se manteve fiel ao Senhor. Ele sabia que ele não estava ali só sendo levado em cativeiro e simplesmente isso, mas sim estava sendo levado para Deus usar sua vida naquele lugar, e para Deus usar sua vida naquele lugar ele tinha que fazer a diferença. O Senhor nos mostra como Daniel foi recompensado pela sua fidelidade. Ele foi considerado um dos mais sábios sem ao menos tocar nas iguarias oferecidas aos ídolos, preferiu preservar seu testemunho.Ele foi fiel em todas as oportunidades apesar dos ricos que sua vida corria. O seu testemunho era mais importante do que a sua vida. Ele preferia perder sua vida ao invés de simplesmente pecar contra o Senhor. O pecado para ele não era uma prática, era um acidente. Ele nunca trocou seus valores e princípios (Dn 1:8).O seu futuro já estava garantido ali na Babilônia, era considerado um dos homens mais sábios do império. Ele ainda tinha motivos para agradar a Deus? Sim! Ele não adorava ao Senhor pelo que o Senhor fazia por ele, mas sim pelo que ele é. Ele sabia que seu futuro já estava garantido, mas ele sabia que isso não era mérito dele, mas sim do Senhor. E sabia que isso iria passar que isso é cargo desse mundo, mas procurava agradar Ao Senhor que é eterno.Deus foi gracioso com Daniel e o colocou como primeiro-ministro do império, mas não para que ele se vangloriasse e sim para que ele mostrasse ao povo quem realmente era o Deus verdadeiro. Ele conseguiu mostrar as pessoas através do seu testemunho no primeiro momento que ele esteve na Babilônia. Devemos preservar nosso testemunho e sermos fiéis a Deus em todos os momentos e oportunidades, até mesmo quando estivermos acima da outras pessoas, não devemos nos orgulhar, e sim dar Glórias a Deus, assim como Daniel. 
  • Capítulo 2: Nesse capítulo vemos Deus usando Daniel de uma forma tremenda. Deus deu um sonho ao rei Nabucodonossor para que ele ficasse inquieto durante a noite e pedir ajudar aos magos, feiticeiros e aos sábios do reino (Dn 2:2). Porém eles não sabiam o que o Senhor queria revelar aquele reino, e O Senhor usou para que seu nome fosse engrandecido naquela nação.Os homens têm limitações, e o rei Nabucodonossor agia como se não tivessem, agia como se os sábios fossem obrigados a revelar seu sonho, senão mandava matá-los (Dn 2:10). Mas ao mesmo tempo, mostra que se revelassem o sonho eles iriam ganhar riquezas em troca (Dn 2:6). O rei Nabucodonossor foi prepotente. Os próprios magos dizem que é impossível de ser revelado, pois só quem pode revelar isto são deuses.O rei mandar matar todos os sábios, mas Daniel pede ao guarda do rei que dê um tempo para ele tentar revelar o sonho do rei. Mas Daniel sabe que pelas forças dele ele não tem poder nenhum para revelar esse sonho, porém sabe que O Senhor sabe de todas as coisas, por isso pede orações aos seus amigos para que eles peçam misericórdia a Deus para não morrer ali na Babilônia e ele mesmo ora ao Senhor. E Deus concede misericórdia a esses jovens. Daniel engrandece ao Senhor todo momento, sempre o colocando acima de tudo e dando graças a ele pela sua inteligência e sabedoria, ele sabe que sem Deus ele era nada.Quando Daniel vai revelar o sonho ao rei ele não se coloca lá em cima nem faz caso de si, ele coloca o Deus do Céu na frente de todos os acontecimentos. Daniel diz que nenhum homem é capaz de revelar, somente o Deus do Céu (Dn 2:27-28). Daniel não é orgulhoso, ele sabe que tudo que ele tem e sabe vem do Senhor. Mesmo ele sabendo que se ele revelasse o sonho ao rei ele poderia pedir alguma coisa para si como se o mérito fosse seu, ele não faz. Ele diz que ele é apenas um instrumento nas mãos do Deus Maior (Dn 2:30). Daniel faz o rei entender que realmente, o Deus que Daniel crer é o Deus verdadeiro.Deus usa Daniel para que o reino da Babilônia ficasse aos seus pés. Ele buscou ao Senhor antes de tudo, pediu ao Senhor sabedoria e misericórdia. Ele confia No Senhor. Não deve ter sido fácil para Daniel estar na frente do rei, sabendo que se ele revelasse o sonho ao rei ele poderia se tornar poderoso, ele só precisava mostrar que tudo que ele fosse falar ali viesse de sua própria inteligência. Ele sabe que ele não estava ali para subir de cargo, ele estava ali porque Deus queria usá-lo ali. Mas Deus além de ser misericordioso com a vida de Daniel e seus amigos ele dá cargos mais elevados na Babilônia (Dn 2:48). Daniel sempre dar glórias a Deus em seus feitos e sabe que só é capaz de fazer algo se for com a ajuda do Senhor.  
  • Capítulo 3: Esse episódio é um dos mais conhecidos no livro de Daniel. É a fornalha. O rei Nabucodonossor esquece o que o Deus de Daniel tinha feito. O rei faz uma estátua e manda que todos do seu reino se ajoelhem e a adore como se fosse um deus. E o rei ainda dá uma punição para quem não se ajoelhasse, ele iria mandar para a fornalha de fogo.Quando o rei manda que todos se ajoelhem, nem todos se ajoelham. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não adoraram a imagem. Esses três jovens, dentro de um império poderoso não temiam nada, pois sabiam que o Senhor era com eles. Como eles não se ajoelharam alguns caldeus os entregaram ao rei. Disseram ao rei que eles não adoraram a imagem.O rei Nabucodonossor fica enfurecido com a atitude desses jovens e vai os confrontar pessoalmente. Ele diz que se eles não se prostrarem eles vão ser mortos. Mas os três jovens não abrem mão. Eles sabem que o Senhor é fiel e que tudo acontece de acordo com a Sua vontade. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego estão prontos a morre, mas não a pecar. Para eles pecar só acidentalmente, eles não tem prazer no pecar. Eles sabem que adorar imagens de escultura vem contra seus princípios.Nabucodonossor, mais irado ainda nesse momento, manda acender a fornalha sete vezes mais para que esses jovens morressem. Deus já poupa esses jovens no primeiro momento. Os homens que foram jogá-los na fornalha morreram queimados, mas eles entraram na fornalha.Esses jovens entraram na fornalha, fiéis ao Senhor, podia acontecer o que acontecesse, mas eles nunca trocaram seus princípios. O rei viu outro homem ali na fornalha com eles, disse que a aparência era de um filho dos deuses, e os três jovens ainda ali dentro, passeando na fornalha com ele. O rei sabe que aquilo é uma obra sobrenatural, que só um Deus verdadeiro pode fazer aquilo. O rei Nabucodonossor novamente se prostra diante do Deus verdadeiro.O rei Nabucodonossor engrandece o nome do Senhor e diz que vai punir todas aquelas pessoas que não adorar ao Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Esses jovens foram usados por Deus por causa da sua obediência a lei do Senhor. Esses Jovens se mostraram fiéis até na morte. Eles sabiam que podiam morrer ali na fornalha, mas sabiam também que não podiam que o Senhor podia salvá-los. Seria mais fácil se eles tivessem simplesmente aceitado adorar a estátua do rei, mas eles não o fizeram. Sabiam que se o Senhor quisesse podiam salvar eles, mas preferiram correr o risco da morte a pecar. Mesmo correndo todos aqueles riscos de vida sabiam que o Seu Deus era e é o maior. 
  • Capítulo 4:  Neste capítulo vamos ver que Deus realmente é Soberano. Ele mostra ao rei Nabucodonossor que quem está acima de tudo é Ele, O senhor. Vemos que O senhor move os céus e a terra para salvar aquele que realmente é Seu.Na primeira parte desse capítulo vemos o rei engrandecendo o nome do Senhor. Um pouco tempo depois vemos a interpretação do sonho do rei. O rei iria ser expulso de entre os homens e iria ter morada com os animais, para que a vontade do Senhor seja feita. A situação do rei não era boa. Ele estava prestes a ser jogado com os animais para que o Senhor mostrasse ao rei que Ele, O Senhor, é quem controla todas as coisas. Em Daniel 4:27 Daniel pede para o rei se arrepender de seu comportamento e reconhecer a Soberania de Deus.Após doze meses, o rei Nabucodonossor começa a se engrandecer dizendo: “... não é esta a Grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para a glória da minha majestade? Daniel 4:30”. O rei não reconhece a soberania do Senhor sobre aquele reino, o rei pensa que ele construiu o reino da Babilônia com suas próprias forças, para a sua própria glória e para sua própria majestade. O rei Nabucodonossor cai no erro do orgulho, mas como O senhor já tinha profetizado, foi exercido o juízo sobre o rei (Dn 4:33).O rei Nabucodonossor experimentou do grandíssimo poder do Senhor. Ele se rendeu ao Senhor, levantou os olhos aos céus e entendeu que o verdadeiro reino, o maior de todos, é aquele que o governante vive para sempre, O senhor. O seu reino é eterno.Esse capítulo nos mostra o quanto Deus é poderoso e soberano. O senhor usou o rei Nabucodonossor, o maior imperador da época, para que a vontade do Senhor fosse feita em sua vida. Deus age das formas mais inimagináveis que existem. Ele transformou esse rei em um “animal”, para que ele entendesse quem era Deus e quem realmente tinha constituído aquele reino. Quando alguém é do Senhor, não tem escapatória, a não ser render-se a Ele. Nossas vidas estão depositadas nas mãos do maior Rei, o que sabe de todas as coisas, e precisamos confiar Nele, não porque ele precise de nós, mas nós que precisamos Dele. 
  • Capítulo 5: Esse capítulo se trata do supremo poder de Deus. O rei Belsazar dar uma festa que estava envolvida todos os poderosos do império, suas mulheres e concubinas. O rei manda buscar os utensílios que seu pai Nabuconossor havia pegado de Judá. Esses utensílios eram usados no culto do Senhor, o Senhor os havia santificado para que o adorassem. Mas o rei não se importa, manda pegá-los sem pensar nas conseqüências que isso poderia trazer. Os utensílios do templo do Senhor não foram feitos para adorar a outros deuses. O rei bebe o vinho nos utensílios e adoram a outros deuses. As coisas do Senhor não foram criadas para que os homens se banqueteassem nos seus prazeres. O nosso corpo é templo do Espírito Santo, o nosso corpo é um utensílio do Senhor, não podemos deixar que as nossas próprias vontades prevaleçam, mas sempre a do Senhor.O Senhor não deixa “passar em branco”. No mesmo momento em que o rei estava se banqueteando nos seus prazeres, O Senhor escreve na parede do palácio o juízo que o rei irá sofrer porque ele escarneceu com utensílios santos do Senhor. O rei imediatamente ordena para que os sábios lhe dêem a interpretação daqueles escritos, mas os sábios não sabem. Quando alguém escarnece com algo do Senhor ele exerce o seu juízo sobre ela. As coisas do Senhor não foram feitas para brinca, O Senhor não é uma brincadeira, o evangelho não é brincadeira.Nenhum sábio conseguiu interpretar o que Deus havia escrito ali. Daniel foi chamado, o rei oferece recompensas a Daniel se ele interpretasse o que havia escrito (Dn 5:16), mas Daniel não quer essas recompensas. Daniel faz a vontade do Senhor não querendo nada em troca. Ele faz o serviço do Senhor simplesmente porque o Senhor o enviou para fazer. Ele diz ao rei que não quer nada, mas que irá interpretar o escrito ali na parede. Daniel cita para Belsazar o que ocorreu com seu pai, da sua soberba e arrogância, e que por conta disso foi derribado do seu trono real. A parede do seu palácio virou uma lápide.O rei Belsazar, mesmo sabendo o acontecimento com seu pai, não humilhou seu coração diante do Senhor. Usou os utensílios do templo do Senhor para beber vinho e se vangloriar, adorou aos deuses que são inúteis, que não podem fazer nada, mas ao Deus do Céu não dirigiu nenhum louvor nem glória.O senhor envia os escritos, os juízos do Senhor para Belsazar, por causa de sua soberba e hedonismo. O rei se achava maior que o Senhor, ele estava usando os utensílios da Casa do Senhor se achando maior que ele. Mas não é.Os escrito são MENE, MENE, TEQUEL E PARSIM. Essas palavras significam número, peso e divisão. MENE nesse contexto significa “fixar o limite de algo”, ou seja, O Senhor estava fixando o limite o reino de Belsazar. Os dias dele estavam contados. TEQUEL significa que “ser leve ou falto de peso”. O Senhor pesou Belsazar, os atos de sua vida, O Senhor não encontrou nada de bom nele. Analisou sua vida do princípio ao fim. PARSIM significa “dividir”. O fim de Belsazar já estava decretado. Todo o seu império iria cair, romper-se. Mas Belsazar não perdeu só o reino terreno, mas o do Senhor também. Ele passou dos limites.Por fim vemos o final de Belsazar, a morte. Ele foi entregue a Dario com grande facilidade, O Senhor o entregou. Belsazar brincou com O Senhor, não viu seriedade nos utensílios do seu templo, achava que aquilo podia ser usado para satisfazer seus prazeres. Ele recebeu o juízo. Deus não suporta quem escarnece de sua santidade, quem brinca com suas coisas. Deus não é brincadeira. Que não sejamos igual a Belsazar. 
  • Capítulo 6: Estamos diante de uma das mais famosas histórias da Bíblia. Daniel e a cova dos leões. Esse foi o momento que Daniel mais se mostrou firme no Senhor. O Senhor sempre em primeiro lugar na sua vida. Daniel foi constituído um dos presidentes do reino. Ele se destacou entre os governantes daquele reino. Os sátrapas, outros governadores, tinham inveja de Daniel porque ele era o “preferido” do rei e tentam achar algum erro em Daniel. Só que não achavam. Daniel era um homem íntegro que fazia a diferença, ele era temente ao Senhor.Os sátrapas como não conseguiram acham nenhum erro em Daniel então decidem arrumar toda uma armadilha para ele. Eles vão falar com o rei, e como eles sabiam que Daniel era fiel ao Senhor, pedem ao rei que seja feito um decreto que todos aqueles que adorarem outros deuses irá para a cova dos leões.Daniel quando fica sabendo do decreto e mesmo assim, não deixa de falar com o Senhor. A fidelidade de Daniel é maior que tudo. Mesmo ele arriscado de morte ao falar com o Senhor, ele não deixa de falar com o Senhor. Daniel preferia morrer a transgredir sua integridade.Os sátrapas vêem Daniel orando ao Senhor. Imediatamente vão dizer ao rei, para que ele seja jogado na cova dos leões. Quando o rei ouviu que era Daniel, queria voltar atrás no seu decreto. Mas os sátrapas, homens corruptos e egoístas, lembram ao rei que ele não pode voltar atrás com o decreto.E acontece exatamente o que eles queriam que Daniel fosse morto na cova dos leões. O rei conhece o poder do Deus de Daniel, então diz a Daniel que esse Deus o livre. O rei sabe que Daniel é um homem íntegro e puro, ele se arrepende por ter feito o decreto. Ele sabe que Daniel não merecia morrer numa cova porque adorava o Deus verdadeiro.O rei, durante a noite, passou em jejum, não tinha sono. O rei estava preocupado por ter condenado um homem inocente. Ele sabia que tinha errado e que tinha sido egoísta em fazer aquele decreto. Ele também sabia que o juízo do Senhor podia cair sobre ele por ter condenado um homem sem motivos.Assim que amanhece o rei vai correndo a cova para ver se Daniel estava vivo. Daniel estava. Daniel é um homem honrado a Deus por sua integridade. O Senhor manda anjos para fechar a boca dos leões e guardar Daniel. O rei ver que os sátrapas estavam corrompendo o seu império, manda jogar eles e suas famílias na cova dos leões. O Senhor é fiel com quem é fiel a Ele. O Senhor mais uma vez, usa Daniel naquele reino (Dn 6:26).O Senhor não usa qualquer homem, usa Daniel. Homem íntegro que anda nos caminhos do Senhor, que não teme nada, um homem que o seu Deus é maior do que tudo. O rei Dario, vendo que o Deus de Daniel é realmente o Deus verdadeiro, exalta ao Senhor. Ele exalta a Deus dizendo: 1) Ele é o Deus vivo; 2) Ele é o Deus vivo que vive para sempre; 3) Seu reino jamais será destruído; 4) O domínio de Deus jamais terá fim; 5) Ele é o Deus que livra salva e faz maravilhas e 6) Ele é o Deus que livrou Daniel. Se Daniel fosse íntegro o rei Dario não iria exaltar ao Senhor. O Senhor deve ser prioridade, não importa o que acontecer.  "Deus não livrou Daniel DA cova, mas NA cova. As vezes queremos a agencia de Deus de imediato, mas quando Ele tarda.. é para aumentar o milagre" - Bruno Marciel
  • Capítulo 7: Daqui para frente o livro de Daniel nos dá informações sobre o fim dos tempos e algumas profecias. O Senhor usa Daniel como seu servo ali na Babilônia, e usa-o mais uma vez para revelar os acontecimentos. Esses reinos têm algumas relações entre si, todos têm a origem de baixo, todos são representados por animais ferozes, o seu futuro e fim será a destruição e todos têm o mesmo tempo determinado por Deus.De Daniel 7:1-24 temos a exposição das visões de Daniel. Ele fala sobre quatro reinos que virão, mas que seu fim já está decretado. Sempre o Senhor se mostra presente nessas épocas. Todos os reinos estão debaixo da soberania de Deus. Ele levanta reinos e derruba reinos de acordo com sua vontade.Primeiro vemos o império babilônico, a representação da Babilônia é o Leão e a águia. As azas arrancadas da águia é o rei Nabuconossor indo viver como animais (Dn 7:3-7,17). Depois o texto diz que lhe foi dado mente de homem, isso está se referindo a Nabucodonossor, ele voltando da vida como animal e indo para seu trono convertido.Segundo o império medo-persa representado por um urso. É a ligação de dois impérios numa só nação, a medo e a persa. As três costelas na boca do urso significam três reinos conquistados, eles são: Lídia, Egito e Babilônia.Terceiro é o império grego por um leopardo. Representa a velocidade em que o império grego foi imposto por Alexandre o Grande. A morte de Alexandre provocou uma divisão entre seus generais e se formaram quatro novos impérios.E o quarto é o império romano. O império romano caracterizava-se por causa de seu poder. Ele era temido por todos. Só que tem uma diferença entre os impérios anteriores e o império romano. Os impérios anteriores foram destruídos pelos impérios posteriores, mas o romano foi destruído pelo Senhor. A pedra, Cristo, destruiu esse império.Vemos ainda a visão sobre o anticristo. O final dele e de seus seguidores já está decretado. O final deles é a o juízo eterno. O Senhor vai sobrepor todos esses reinos. O Senhor é quem levanta impérios e destrói impérios, é Ele que comanda a história. Mas não é porque o reino de satanás é a morte que devemos dar brechas a ele. Devemos combatê-lo, ele está aqui como derrotado, mas não quer ser derrotado sozinho. Satanás foi expulso do céu e desceu com muita ira e faz o possível para pessoas para o seu lado, para o inferno. A Escritura nos diz para vigiar e orar! Deus nos colocou aqui na terra não para sermos levados por satanás, mas para mostrar a ele que o Senhor já o venceu que nós somos maiores do que ele porque temos Cristo em nossas vidas. 
  • Capítulo 8: Aqui continua as visões de Daniel. Esse capítulo é interligado com os capítulos 2 e 7. Trata-se do reinado do anticristo aqui na terra. Nesse capítulo o Senhor nos mostra o futuro, o tempo do fim.Daniel tem uma visão representativa entre dois animais. O carneiro com dois chifres representava os reinos da Média e da Pérsia, e o bode peludo é o rei da Grécia. O chifre entre os olhos do bode dele é o primeiro rei, Alexandre O Grande, e depois seu reino é divido é quatro partes. Mas no fim se levantará um rei com grande poder, mas na com suas próprias forças, ou seja, o rei é forte, mas não por ele mesmo, mas porque o Senhor o dar capacidade.O Senhor é quem levanta e derruba reinos, ele é soberano, o dirigente da história e ele levanta esse rei para cumprir sua profecia. O Senhor capacita aqueles que ele quer usar. Quando Deus nos dá uma tarefa, nos dá um ministério, mesmo nós sabendo que como seres humanos não temos capacidade, mas devemos confiar no Senhor. Se ele colocou-o ali é porque quer usá-lo. O rei provavelmente não tinha muito poder, mas o Senhor deu poder a ele para que a palavra do Senhor fosse cumprida o reino destruído. 
  • Capítulo 9: Nesse capítulo vemos a necessidade que um cristão tem de orar. Orar não é um ato que Deus precise, mas nós que precisamos. Não é porque os acontecimentos já estão decretados pelo Senhor que nós não devemos orar ao Senhor, ele sabe das coisas, mas nós não. Nós dependemos Dele.Primeiro ponto importante é que Daniel se volta para o Senhor para orar em favor do povo, o povo que representa o nome do Senhor na terra, Israel. Daniel direciona essa oração não em prol de benefícios próprios, mas em favor do povo do Senhor, não por causa do povo, mas porque Daniel via a necessidade que o povo tinha do Senhor. O povo que O representava não estava fazendo digno do Seu nome, etava o envergonhando.No verso 3 vemos a atitude de Daniel quando vai orar ao Senhor. Ele executa algumas ações para que podesse falar com o Senhor. 1) voltou o rosto ao Senhor, 2) com jejum, 3) pano de saco e 4) cinza. Daniel não se apresenta ao Senhor como uma pessoas digna Dele, Daniel se apresenta de modo servo, humilhando-se diante do Senhor.Depois que ele se humilha na frente do Senhor, ele o exalta, o glorifica. Antes de tudo, Daniel coloca o Senhor acima. Depois ele expõe as iniquidades do povo e pede ao Senhor misericórdia e graça para perdoá-los. No verso 19 Daniel termina sua oração com súplicas ao Senhor: ”Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor a ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.” Daniel não está nem um pouco preocupado com o povo, e sim com a representação do Senhor aqui na terra.Observamos, por fim, que Daniel é um homem amado do céu. O anjo Gabriel diz a ele que assim que ele começou a orar, o Senhor já o tinha mandando o anjo. Por ultimo vemos que Daniel, além de receber a resposta prontamente dos céus, ele recebe uma revelação.Uma das lições que podemos tirar é a razão da oração de Daniel ser tão amável aos olhos do Senhor, o fato  de Daniel se humilhar é a razão, de reconhecer o seu estado pecaminoso e se render ao Senhor. Ele não é egoísta, não está preocupado com o povo, mas sim o nome que o povo leva e que está sujando-o. Sabemos que o Senhor é soberano, que tudo está sob seu controle.Outra é que sabemos que tudo já está decretado. Daniel que o Senhor é soberano, e que já tem algo decretado para Israel, mas não é por causa disso que ele deixa de implorar ao Senhor por misericórdia. A Escritura nos diz para vigiar e orar. Que o Senhor nos ajude a ter um coração feito o de Daniel.



    Os capítulos posteriores: 10, 11 e 12 são tratados assuntos escatológicos, mas ainda assim é possível tirar algumas conclusões para a nossa vida prática. Nesses capítulos o Senhor revela a Daniel como irá ser o futuro de seu povo. Vemos que o povo rejeita o Senhor, evidentemente o Senhor já sabia e isso estava em seus planos, mas vemos o sofrimento daqueles que rejeitam o Senhor enfrentam.           

    Auxílio: Daniel, Um homem amado do céu / Hernandes Dias Lopes / Editora Hagnos
                                                   






Guardiões da verdade - John MacArthur


Hoje, a igreja existe em um mundo que já foi predito a Timóteo pelo apóstolo Paulo: "...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina..." (2Tm 4.3). Ao longo da história, a igreja verdadeira permanecerá fiel à verdade entre perseguições vindas de fora e do falso ensino vindo de dentro. Recebemos o legado dos que vieram antes de nós. Nosso único meio de contra-atacar a corrente tendência de comprometimento doutrinário é a renovação de esforços no sentido de guardar, proclamar e conservar a verdade sem adulteração, para a próxima geração de crentes.

Como a igreja de hoje, os crentes efésios do primeiro século enfrentaram a tentação de comprometer a verdade da palavra de Deus. Efeso era uma cidade ardentemente pagã, lugar do templo da deusa Diana (Artemis), uma das sete maravilhas do mundo antigo. Havendo ministrado ali por três anos, Paulo estava bem cônscio das pressões e tentações de comprometimento ou abandono da verdade. Suas cartas a Timóteo, que servia como pastor da igreja de Éfeso, estavam cheias de exortações à vida, proclamação e guarda da verdade.

Em uma dessas passagens de exortação, Paulo estabeleceu a visão da igreja com a seguinte imagem: "coluna e baluarte da verdade" (lTm 3.15). Paulo emprestou essa imagem dos pilares do tem pio de Diana — todos os 127 deles. Assim como esses pilares suportavam o maciço teto do templo, assim a igreja é a coluna e o baluarte que mantêm a verdade. Como a fundação e os pilares do templo de Diana eram testemunho do erro da falsa religião paga, assim a igreja deve ser um testemunho da verdade de Deus. Esta é a missão da igreja no mundo.

Cada igreja tem a solene responsabilidade de guardar firmemente a verdade da palavra de Deus. A igreja não inventa a verdade, e não a pode alterar sob pena de juízo. Deus confiou à igreja a guarda da Escritura, e seu dever é manter e salvaguardar a palavra como o mais precioso bem na terra. As igrejas que lidam impropriamente com ela mal representam ou abandonam a verdade bíblica, destroem sua única razão de existir e experimentam impotência e juízo.