segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um pouco de Sola Scriptura


Por Danyllo Gomes

  •          O verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia
Deus, apesar de ter si revelado através da natureza, deu-nos a Escritura para que pudéssemos conhecê-Lo de uma forma que a natureza não consegue nos revelar, mais uma forma para provar a existência Dele. As Escrituras nos mostram o Deus Verdadeiro, já que o autor dela é o próprio Deus.
Os patriarcas conheceram a Deus do mesmo modo que nós o conhecemos hoje, através da Palavra. A única diferença é que, no nosso caso, a Palavra é escrita – nós cremos na Bíblia – e, os patriarcas criam na Palavra dita pela própria voz de Deus, assim com é as Escrituras para nós hoje (a voz de Deus). Portanto, a idéia de que a Palavra de Deus está acima de tudo, vem desde os patriarcas.
Nas Escrituras, se ensina que devemos pensar de Deus, para que não caiamos em apostasia, entrando em maus caminhos, por não conhecer o Deus verdadeiro. E acima de tudo, a mensagem central das Escrituras é Cristo.
 
  •          A Bíblia é a palavra de Deus escrita
Deus tinha se feito conhecido através de visões – até mesmo de sua glória – nos patriarcas, fazendo com que eles fossem provas da Sua existência. Desde a época do Antigo Testamento, através dos profetas, Deus provou Sua existência, e ainda mais, registrou tais acontecimentos, para que nós, através da fé, possamos crer nas feituras do Senhor. Portanto, as Escrituras registram a fiel revelação do Senhor para seu povo.
 
  •          A Bíblia nos protege do erro
Não há nada de bom no homem, até as melhores ações são como trapos de imundícia para o Senhor. Quando estamos lendo a Bíblia, em um rápido instante, nosso pensamento é desviado para algo pecaminoso, vemos então a nossa fragilidade. Com base na falha humana, vemos a necessidade da Palavra do Senhor escrita, para que ela não caísse (ou caia) em erro, em deturpação humana, ou no esquecimento. O homem, por si só nunca será capaz de mudar seu estado pecaminoso, pois como pode um morto vivificar? Só pela iluminação do Espírito Santo, através das Escrituras, podemos mudar de fato.

ALGUNS PONTOS PRINCIPAIS DA ‘SOLA SCRIPTURA’ NA REFORMA:

1.      Somente a Escritura é a autoridade máxima para a regra de fé e prática dos santos. Ela não é determinada, ela determina. Ela é a suprema decisão em controvérsias, ao contrário da igreja católica, que coloca os bispos, papas e concílios acima dela.
2.      Ela é superior a tradição, diferentemente da afirmação católico romana. As Escrituras ensinam, e não a tradição romana ensina.
3.      A Bíblia não é uma revelação de doutrinas e proposições para serem aceitas mediante a autoridade da igreja, mas uma revelação direta, viva e pessoal de Deus, podendo assim ser acessível a qualquer pessoa.
4.      A igreja não dá autoridade as Escrituras, a igreja apenas reconhece a autoridade das Escrituras. As Escrituras só poderiam ser autorizadas por Deus, e, por ser de origem divina, já é autorizada.
5.      Existem evidencias internas e externas da inspiração e divina autoridade das Escrituras, mas estes atributos não são passíveis de “prova”. A única evidencia que importa é o “testemunho interno do Espírito” no coração do leitor. Calvino diz: “A menos que haja essa certeza [pelo testemunho do Espírito], que é maior e mais forte que qualquer juízo humano, será fútil defender a autoridade da Escritura através de argumentos, ou apoiá-la com o consenso da Igreja, ou fortalecê-lo com outros auxílios. A menos que seja posto este fundamento, ela sempre permanecerá incerta.”
6.      Devemos nos lembrar que, só através das Escrituras é que acontece o verdadeiro arrependimento, portanto a única diretriz que podemos usar para chamar pecadores ao arrependimento é usando-a.
7.      A igreja não está acima do seu Canôn porque o definiu, ela apenas reconheceu que já era aceito pelos cristãos. A igreja estabeleceu o Canôn, mas o evangelho estabeleceu a igreja, e a autoridade do Canôn está no evangelho.
8.       A Escritura forma a igreja, e não a igreja forma as Escrituras (Efésios 2:20)
9.      A interpretação alegórica e outros sentidos atribuídos as Escrituras obscurecem a sua mensagem. Os reformadores deram ênfase no modo de interpretação histórico-gramatical.
10.  A experiência é necessária para o entendimento da Palavra: esta não deve ser simplesmente repetida ou conhecida, mas vivida e sentida. Na Escritura o Deus vivo e verdadeiro sempre confronta o leitor em julgamento de graça
11.  Textos: Salmos 19:7-11; Salmos 119; João 5:39; Romanos 15:4; 2 Timóteo 3:16-17; Salmos 111:7; Salmos119:130.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Plano de Deus para a Agenda Gay - John MacArthur


Se você tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da redefinição do casamento, o interesse homossexual tem caracterizado a América. Isso é uma indicação do sucesso da agenda gay. Mas, infelizmente, quando as pessoas se recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando o mal bem e o bem, mal (Is 5.20), elas o fazem em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si mesmas.

Como você deve reagir ao sucesso da agenda gay? Deve aceitar a tendência recente em direção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e condenam com veemência o pecado? A Bíblia nos exorta a um equilíbrio entre o que as pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De fato, essas duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais necessitam desesperadamente. Os defensores do homossexualismo têm sido notavelmente eficazes em promover suas interpretações distorcidas de passagens da Bíblia. Quando você pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — e muitos deles o sabem — percebe que eles absorveram um interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumaça — à medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por trás.

Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele se opõe à homossexualidade em todas as épocas. Na época dos patriarcas (Gn 19.1-28) Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13) Na época dos Profetas (Ez 16.46-50) Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 70-8) Por que Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33). Então, por que as interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas se deixam convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20). Se você é um crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — jamais.

Não importa o quanto você deseja ser compassivo para os homossexuais, o seu primeiro amor é ao Senhor e à exaltação da justiça dEle. Os homossexuais se mantêm em rebeldia desafiante contra a vontade de seu Criador, que, desde o princípio, “os fez homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do homossexualismo e por sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo. Mas a rebelião deles é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-21). Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final. Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar aqueles que estão em perigo. Quando você interage com homossexuais e seus simpatizantes, tem de afirmar a condenação bíblica.

Você não está procurando lançar condenação sobre os homossexuais, está tentando trazer convicção, de modo que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado.
Não sei como aconteceu, mas algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram felicidade seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão por que Romanos 1.26 chama o desejo homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5). Os homossexuais estão experimentando o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso, são infelizes — muito, muito infelizes. 1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que se arrependem e aceitam o evangelho. Depois de identificar os homossexuais como pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram assim.

Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-la com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados.

domingo, 21 de novembro de 2010

Universidade Mackenzie: Em Defesa da Liberdade de Expressão Religiosa



     A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.
     Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).
     Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.
     Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

     Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

sábado, 13 de novembro de 2010

Existem profetas hoje?



Por Danyllo Gomes

Neste estudo vou fazer um breve esboço sobre a relevância deste tema para nossos dias contemporâneos, buscando conclusões bíblicas sobre o significado de ser profeta, suas definições e sua importância para hoje.
Alguns dados interessantes sobre este assunto: há nas Escrituras, no mínimo, 55 vezes citado do nome “profeta”, e no mínimo 6 da palavra “profecia”. Apesar de ser palavras que não são citadas frequentemente, elas tem um importante significado nas Escrituras.
Buscando agora um amplo significado do que é ser um profeta, iremos analisar a sua função de acordo com as Escrituras, ver seu significado na língua portuguesa e também no grego.
  •  Segundo o Aurélio significa: homem que prediz o futuro.
  •  Segundo o grego, a palavra ‘profhtas’: pessoas que proclamam uma mensagem divina.

    Agora, fazendo uma análise das Escrituras, vamos ver o significado:

    (Genesis 20:7) “Agora, pois, restitui a mulher a seu marido, pois ele é profeta e intercederá por ti, e viverás; se, porem, não lhe restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo que é teu.”
    Abraão era chamado de profeta porque recebia revelações (Gn 12:7; 15:1). É a primeira vez onde a palavra “profeta” é dita nas Escrituras.

    (Êxodo 4:13-16) “Ele, porem, respondeu: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim. Então, se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, o teu irmão? Eu sei que ele fala fluentemente; e eis que ele sai ao teu encontro , vendo-te, se alegrará em seu coração. Tu, pois, lhe falarás e lhe porás na boca as palavras; eu serei com a tua boca e com a dele e vos ensinarei o que deveis fazer. Ele falará por ti ao povo; ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus. Toma, pois, este bordão na mão, com o qual hás de fazer sinais.”
    (Êxodo 7:1) “Então, disse o SENHOR a Moisés: Vê que te constituí como Deus sobre faraó,e Arão, teu irmão, será teu profeta.”
    Nos primeiros versículos, o Senhor fala a Moisés que Arão falará por ele ao povo, e Moisés será como Deus pra ele. E no segundo texto, o Senhor diz que Arão será profeta de Moisés. Então, se Arão irá ser o porta-voz de Moisés, e logo após Deus diz que Arão é o profeta de Moisés, então se deduz que o profeta é o porta-voz de alguém, no caso de Moisés. Porta-voz e profeta estão relacionados. Arão era o porta-voz de Moisés assim como o profeta é o porta-voz de Deus. Moisés será como um Deus para o profeta (Arão), e o profeta será o porta-voz de Moisés, que é como um Deus para ele.

    (Juízes 6:8) “o SENHOR lhe enviou um profeta, que lhes disse: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel...”
    “Assim diz o SENHOR...”  O profeta representava a voz de Deus para o povo. Vejamos também que é o Senhor que envia, portanto, quem não era enviado pelo Senhor era considerado falso profeta.

    (2 Reis 24:2) “...o SENHOR falara pelos profetas...”

    (2 Crônicas 20:20) “Pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-se  Josafá em pé e disse: Ouve-me, ó Judá, moradores de Jerusalém! Crede no SENHOR, vosso Deus, e estais seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.”
    O cronista fala da importância de crer nos profetas, pois eles são a voz de Deus.

  • Após as breves análises desses textos podemos concluir que, segundo as Escrituras: os profetas eram homens chamados por Deus, para representar a voz de Deus para o povo.  

Vemos uma contradição entre a definição do dicionário e a das Escrituras. O problema da definição do dicionário é que ela é incompleta, e sendo incompleta não dá o devido significado que o profeta é representado nas Escrituras. O profeta não somente prediz o futuro, mas é a voz de Deus, predizendo o futuro ou não. E nem sempre o profeta prediz o futuro, como é o caso de Abraão e Moisés.
No novo testamento, a profecia, por várias vezes, não é uma profecia feita no momento, mas sim referentes ao passado. Vejamos: 
 
(Mateus 21:4) “Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta:”
Vemos aqui, Mateus nos mostrando uma profecia do Antigo Testamento.

(Lucas 24:44) “A seguir, Jesus lhe disse: são estas as palavras que eu vos falei, estando convosco: importava que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.”
Jesus cita os profetas como homens que escreviam e falavam sobre Ele.

(Romanos 1:2) “o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras;”
O evangelho de Deus ela prometido por seus profetas.

Falando sobre os profetas no Novo Testamento, vamos analisar passagens sobre João Batista e Cristo.
 
João Batista:

(João 1:21) “Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu profeta? Respondeu: Não.”
Este texto é bastante complicado, pois vemos claramente que João Batista se autodenomina não ser um profeta, entretanto precisamos saber que “profeta” é, que os sacerdotes e levitas perguntaram se ele era.
Em Deuteronômio 18:15 vemos a promessa de um profeta, semelhante a Moisés, e era exatamente esse profeta que os judeus pensavam que João Batista era, mas na verdade, o profeta que Deuteronômio se refere é Cristo. Os judeus não tinham compreendido a profecia corretamente, pois eles faziam distinção entre o Messias e o Profeta.

(Mateus 11:9) “Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta.”
Cristo afirma que João Batista é profeta, e o maior deles. Mas por que o maior? Porque ele foi o antecedente de Cristo. João Batista é o mensageiro que prepará o caminho de Cristo.

(Marcos 11:32) “Se, porém, dissermos: dos homens, é de temer o povo. Porque todos consideravam João como profeta.”
Jesus declara novamente que João Batista é profeta.

Jesus Cristo:

Em várias partes das Escrituras vemos Cristo apresentado como profeta, e como apresentado em Deuteronômio, a profecia se cumpriu. Vejamos as passagens:
(João 4:19) “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.”

(Mateus 21:11) “E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia!”

(Lucas 7:16) “Todos ficaram possuídos de possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo.”

(Lucas 24:19) “E lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo povo,”

(João 6:14) “Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.”

Após uma análise sobre o significado de profeta, sua função e a apresentação de João Batista e Jesus Cristo (o profeta prometido), vamos para o principal fim do estudo. O dom de profecia será que é um dom contemporâneo ou não? Examinaremos os dois textos que falam sobre o assunto, são eles: 1 Coríntios 12:28 e Efésios 4:11.
 
(1 Coríntios 12:28) “A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedade de línguas.”

(Efésios 4:11) “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres.”
Vemos nos dois textos Paulo citando o dom de profecia. Eu creio que esse dom foi dado aos Cristãos daquela época, para que eles fossem a base de igreja de Cristo na terra. Eles serviam como revelação direta e especial de Deus na igreja primitiva. Vamos agora ver a linha de pensamento, analisando para saber como chegar a essa conclusão.


No início, eu dei as definições de profeta, e as Escrituras revelam que: profeta é aquele que representa a voz de Deus, o profeta é aquele ao qual o Senhor transmite sua mensagem para o povo, ele é o canal. Então, a principal função do dom de profecia é a revelação do que Deus quer falar para seu povo em determinada época. O dom de profecia foi dado para que a sua igreja fosse edificada, para haver o aperfeiçoamento nos santos (Ef. 4:12). No entanto, Deus precisava se comunicar com seu povo, mas na época as Sagradas Escrituras ainda não estavam completas. Então, como o evangelho iria ser propagado, se as Escrituras não estavam completas? Seria necessário que alguém – aquele que recebesse o dom de profecia – fosse o porta-voz de Deus.
A pergunta que prevalece é: qual a voz de Deus para nós hoje?  É através de profetas contemporâneos? Não! A voz do Senhor para nós hoje é as Escrituras Sagradas. Então, se os profetas representavam a voz de Deus, e hoje, as Escrituras é quem representa a voz de Deus, para que profeta? Não existe mais necessidade de profetas, pois tudo o que O Senhor quer comunicar-nos, ele fala através das Suas Escrituras. Tudo está lá.
Há pessoas afirmando que quando nós fazemos uma interpretação dessas, afirmando que não existem mais profetas hoje, eles nos acusam de limitar o Senhor. Mas isso é uma conclusão perigosíssima.
Vamos a alguns argumentos: primeiro, ao dizer isso, eles afirmam que Deus está se contradizendo com a Sua palavra. Segundo, afirmam que as Escrituras estão incompletas, porque se existissem profetas, eles iriam ter que completar as Escrituras, pois eles são os porta-vozes de Deus, mas a Escritura já está completa. Ela é o nosso profeta!
Os profetas foram utilizados na igreja primitiva (Efésios 2:20), sendo a voz do Senhor para o povo, já que as Escrituras ainda estavam sendo formada. E quem são os falsos profetas hoje? São aqueles que distorcem e deturpam o verdadeiro profeta (Escrituras).
Agora, sintetizando a minha conclusão, assim como R. C. Sproul e vários outros teólogos reformados, acredito que os profetas foram de grande importância para a igreja de primitiva, assim como para nós hoje, compreendendo que eles formam a base do início da igreja de Cristo na terra. Sendo que hoje, não existe mais, o dom foi cessado.
 O nosso profeta contemporâneo é as Escrituras, Sola Scriptura!

Que o Senhor nos abençoe.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

A boa-nova Cristã (Romanos 1:1-7)




Por Danyllo Gomes

 

Romanos 1:1-7
1Paulo, Servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus ,2o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras, 3com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi 4e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade ela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor, 5por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, 6de cujo número sois vós, chamados para serdes de Jesus Cristo. 7A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.”

1)      Que informações sobre o evangelho você encontra nesses versículos?

O evangelho que Paulo veio apresentar aos romanos não é nada novo, mas sim o evangelho que foi prometido pelos profetas nas Sagradas Escrituras. A respeito de Cristo ele mostra as duas divindades: “...segundo a carne, veio da descendência de Davi...” (homem; verso 3) e, “...foi designado filho de Deus..” (Deus; verso 4), e ainda quando Paulo diz: “...Jesus Cristo, nosso Senhor...” mostra o lado divino de Cristo. E seguinte a essas afirmações ele diz que isso tudo foi: “...segundo o espírito de santidade (Espírito Santo) pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor...”. Desse modo há aqui a chamada “economia da trindade”, com a atuação das três pessoas da trindade (Pai: autor do evangelho; Filho: executa o evangelho; Espírito: atuando nos eleitos para o evangelho ser cumprido). E através de Cristo recebemos o apostolado por graça, sem nenhum merecimento, em amor do nome de Cristo, para pregar Seu nome, obedecendo ao chamado de Cristo por fé.

2)      Paulo diz no versículo 6 que sois “chamados para serdes”. De que maneira você tem experimentado esse sentimento de pertencer?

Fazendo parte do corpo de Cristo através dos cultos, e pelo Espírito Santo habitado em mim. Pela confiança que exerço na soberana vontade do Senhor sobre minha vida, acreditando que nada foge do Seu controle e sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.


3)      No versículo 5, Paulo fala da “obediência por fé”. De que forma a obediencia e a fé são ligadas por natureza?

Para que eu obedeça, eu preciso exercer fé, pois como vou obedecer um mandamento que eu mesmo não creio que seja verdade? Portanto não há obediência a Deus sem fé. Lembrando que recebemos o “fenômeno de crer” através da graça do Senhor que é derramada sobre nós.

4)      O que você aprende sobre Paulo? E sobre os Romanos?

O simples nome Paulo no início da carta nos revela que ele queria se apresentar aos romanos como um ‘verdadeiro romano’ – através do seu nome – porque a nacionalidade do romanismo era de grande significância para a época. Explicando o significado dos nomes: o nome “Saulo” (o primeiro nome de Paulo) foi dado por seus pais para representar sua descendência judia, e o nome “Paulo”  para representar sua descendência romana.
Ele se identifica como servo de Cristo, escravo de Cristo, pois ele entende que em Cristo é que verdadeiramente somos livres (João 8:36). Foi também chamado para ser apóstolo, por graça, sem nenhum merecimento próprio, mas sim por pura graça de Deus para com ele.
Em relação aos romanos, Paulo afirma que eles também foram chamados para serem de Jesus Cristo. Os romanos tinham recebido graça, chamados para serem santos entre todas as nações, fazendo o nome de Cristo conhecido.

A BOA-NOVA CRISTÃ É O EVANGELHO DE DEUS. OS APÓSTOLOS NÃO INVENTARAM ISSO; ELA FOI REVELADA E CONFIADA POR DEUS.

Nessas breves perguntas e respostas fiz uma pequeníssima exploração sobre os primeiros sete versículos da epístola de Romanos. Que o Senhor nos mostre cada dia mais a Sua verdade para nossas vidas, e assim possamos praticá-las no nosso dia-a-dia sempre dando glórias a Deus por tudo que ele tem feito.

Que o Senhor nos abençoe.

Apoio: Stott, John/Romanos, O poder do Evangelho/ Editora Cultura Cristã

domingo, 7 de novembro de 2010

O inferno é necessário!



Quantos de vocês acham que irão para o inferno?

            O mundo tem se convencido de que este é um lugar para o qual eles não vão. Ninguém quer acreditar que vai para lá. Alguns de vocês que estão lendo este texto, eu sei que há alguns vocês, eu sei baseado no que a Palavra de Deus me diz, alguns de vocês aqui que lêem este texto, irão para o lugar que descrevo hoje. Alguns de vocês estão indo para lá. Você acha que não, mas agora mesmo você provoca Deus com sua própria presença no Culto hoje. Porque você não tem Cristo. Você não tem esperança. Você está sem Deus. Mas você acha que não vai pra lá. Você acha que de alguma forma você vai argumentar, que você vai encontrar uma solução por causa de algo que você fez ou tem feito, ou tem esperança de fazê-lo no futuro. De alguma forma você vai planejar escapar desse lugar.
            Três pessoas a cada segunda estão entrando na eternidade. Estas almas estão rapidamente saindo do mundo e entrando num inferno eterno ou numa alegria eterna. E a Palavra de Deus diz que a maioria destes, estão no caminho largo que conduz a perdição. Cristo é o único caminho para o pai. Aqueles que são Budistas neste mundo, estão entrando em condenação. Aqueles que estão morrendo em práticas mulçumanas estão indo. Católicos praticantes, se eles estão adorando a Maria, eles não são adoradores de Cristo. Seu nome está em um estalo de dedos. Pense nisso, outro, e mais outro, e mais outro. Eles estão entrando na eternidade agora mesmo. A cada respiração sua, neste exato momento, mais almas estão entrando na eternidade.
            Se pudéssemos trazer os condenados do inferno agora mesmo o que eles nos diriam? “eu nunca pensei em estar aqui, eu nunca pensei, eu nunca pensei que o inferno me tragaria, eu achei que estava tudo resolvido. Me tragou num momento só, quando eu menos esperava!” Eles não estão esperando serem tragados pelo inferno, mas ele os traga.
            Se você está sem Cristo, seus pecados estão aumentando. E está chegando o momento quando Deus não vai mais suportar sua estadia aqui.
            É glorioso, é terrível, é aterrorizante. Porque nos revela um lado de Deus que geralmente não gostamos de admitir que seja real e que existe. Mas é necessário. Nós amamos falar sobre o amor de Deus, a bondade de Deus, a misericórdia de Deus, a compaixão de Deus, a paciência de Deus. As tenras misericórdias de Deus. Oh como é bom, como é bom. Bom é dar graças a Deus por estas coisas. Mas quando pensamos na severidade do inferno começamos a entender que não é uma tapinha nas costas. Inferno é terrível. É horrível. Nós lemos nossas Bíblias e podemos passar por estes textos tão livremente, tão facilmente. “Choro e ranger de dentes.” Mateus capítulo 18, nos fala sobre o inferno de fogo. Inferno é um lugar de fogo!
            Você abre aquela porta e há uma ira infernal dentro daquela fornalha. E Cristo descreve o inferno como uma fornalha ardente. Imagine sendo empurrado por aquele pequeno buraco e a porta sendo fechada. E nunca será aberta, nunca.
            Deveria afetar profundamente nossas mentes saber que o inferno é um lugar de dor inimaginável. O homem em Lucas 16, clamou em seus tormentos se ele poderia ter apenas uma gota d’água em sua língua! Mas nem isso lhe foi concedido! O que é mais terrível sobre o inferno não é que ele é apenas uma fornalha ardente. Não apenas como Isaías diria: “Deus, quem pode habitar com essas chamas? Mas quem pode habitar com chamas eternas?” Is 33:14. Eternas, isto é o horror dos horrores sobre o inferno. É que ele nunca acaba. É doloroso, é torturante, é angustiante. Nossa geração sabe muito pouco sobre a dor. Nós temos muitos medicamentos, tantos para aliviar a dor, mas aqui não haverá nada para aliviá-la. Deus não aliviará a sua dor, não importa o quanto você grite, não importa o quanto você chora!
            Você irá chorar, pense nisso, chorar sempre. Você irá chorar, se você for para o inferno, você irá chorar mais que todo o choro de todas as épocas de todo o planeta terra. Você encherá a medida do choro de cada indivíduo que passou pela vida.  Porque você vai chorar, chorar, chorar!
            E há idéia do ranger de dentes. Não só na sua insuportável dor excruciante.  Mas há lugares nas Escrituras que o ranger de dentes á associado ao ódio também. O ódio! Contra os outros, o ódio contra você mesmo, e ainda ódio contra Deus. Inferno não é o que alguns o fazem ser, como o purgatório. Inferno não melhora ninguém. A doutrina do inferno é sobre destruição eterna. Não melhora, destrói tudo que tenha qualquer aparência de bom. A imagem de Deus que está sobre você será eternamente desfigurada e manchada. Você se torna mais e mais desprezível com o passar das eras.
            Deus diz em Ezequiel 8:18, “Pelo que também eu os tratarei com furor, os meus olhos não pouparão, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos em alta voz, nem assim eu os ouvirei.” Ele te odiará com um ódio perfeito! Ele te odiará e terá você. Esta é a coisa mais terrível do inferno. O texto que lemos diz que aqueles que estão no inferno serão atormentados onde? Na presença dos anjos e do Cordeiro (Ap. 14:10). A coisa mais terrível do inferno não é a total ausência de Deus e sim a total ausência de suas bênçãos. Você consegue imaginar nunca mais nenhuma alegria, mais nenhum conforto? Mas Deus vai estar lá. Uma das coisas mais terríveis sobre Deus [e que horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Ele é fogo consumidor.
            Você vem ao texto como João 3:36, a ira de Deus já permanece sobre você,  se você não for um crente em Jesus Cristo. Já permanece! Isso não significa que Deus anda por ai com um sorriso perpetuo sobre você. Significa o que realmente diz: A ira Dele está sobre você! Se vocês podem ter essa idéia em suas mentes, em suas almas, em seus pensamentos, que há alguns de nós neste lugar agora mesmo, que lêem isso aqui com relativa facilidade! Deus odeia você! A ira de Deus, a indignação de Deus, o ódio de Deus está direcionado sobre você.
            Isto não é uma brincadeira. Se você não tem certeza. Se alguma coisa soa ser verdadeiro em sua consciência. Que você esta em grande perigo.
            Seja qual for o pecado que você tem de abandonar, Ele diz: “É melhor ficar cego do que com dois olhos ir para o fogo eterno.” Você pode ter alguns amigos. Você pode ter alguém que exerça pressão sobre você. Não deixe ninguém ser responsável pela condenação de sua alma.
O ÚNICO MODO DE ESCAPAR DESTE LOCAL HORRENDO É ATRAVÉS DA FÉ, SOMENTE A FÉ EM CRISTO JESUS!