segunda-feira, 23 de julho de 2012

Breve introdução aos Pais da Igreja

Por Danyllo Gomes



De início vamos ter em mente que quando falamos Patrística estamos falando dos “Padres” ou Pais da Igreja, homens considerados teólogos que viveram no período da igreja antiga (do II séc. até, no máximo, VI séc.) que marcaram com várias produções literárias e santidade de vida. Mas, como vamos distinguir os quem são eles? Porque alguns são e outros não? Para tirar essas dúvidas, o Prof. Marcos Graconato enumerou quatro marcas que um Pai da Igreja deve ter, eles são:
·         Sua antiguidade, ou seja, se ele viveu entre o II séc e, no máximo, VI séc.
·         Sua devoção, ou seja, homens que tinham paixão, bastante amor pelo Senhor, e não apenas estudiosos. Homens que investiam tempo meditando, orando.
·         Ortodoxos. Homens que criam na doutrina reta, principalmente nos campos da cristologia e da trindade. Diferentemente de homens que distinguiam na questão trinitária e cristológica, tais homens era considerados hereges (pelágios, márcio, etc).
·         Aceitação pela igreja. Eles foram RECONHECIDOS pela igreja nos campos da teologia e da espiritualidade.
Muitos dos evangélicos não entendem a importância desses homens para o cristianismo, e nem mesmo, às vezes, o reconhecem como irmãos. Isso tudo se deve ao fato da Igreja Católica Romana ter transformado esses homens em santos, mas devemos ter consciência que esse fato não os torna Católicos Romanos e muito menos hereges, pelo contrário, continuam sendo homens de Deus, que marcaram uma época da igreja cristã. Devemos sim dar a devida importância a eles, reconhecer que foram grandes homens dignos de tomarmos como exemplo a sua vida e estudar sua teologia.
Outra observação que temos que fazer é entre duas definições que se referem quando vamos estudar os Pais da Igreja. Existe a Patrologia e a Patrística. Definiremos do seguinte modo:
·         Patrologia: estudo da vida.
·         Patrística: estudo do pensamento, da teologia.
Os Pais da Igreja viveram numa época de domínio helênico, que é a herança cultural grega. Da mesma forma foram influenciados pela filosófica helênica. As principais correntes filosóficas eram:


·         Platonismo:
- ensinamento dos dois mundos (mundo das ideias e o mundo material). OBS: Interessante que Agostinho tem uma literatura que tem como base uma ideia de Platão chamada Mundo das Formas. Agostinho trata desse assunto de uma maneira bem cristã teológica.
- concepção de Deus como impassível (não é movido por nenhuma paixão)
- Existência de apenas uma verdade
·         Estoicismo:
- enfatiza o elevado conteúdo ético. Alguém que não é movido por paixões, que seja autocontrolado, sempre autodominado, esse alguém era um ser superior. Apenas alguém que é sábio (autodominado) é realmente livre.
·         Neoplatonismo: Acreditam em uma existência chamada Uno, do qual emanou uma série de sequencia de seres menores.
- enfatiza o platonismo, mas dando uma visão especial numa experiência mística. São menos racionais e mais místicos.
- não acreditavam no mal (o que não era bom era a “ausência do bem”)
Além dessas correntes filosóficas havia alguns pensamentos que influenciaram os Pais, e um deles é a ideia do logos.
Os filósofos diziam que o logos é a “alma do universo”, é ele que faz o universo funcionar de modo ordenado; ele é um princípio. Também acreditavam que Deus era inacessível, e o logos é a nossa ligação com Deus.
Apesar de nós, cristãos, termos um pouco de simpatia com esse pensamento, os Pais exageraram nesse pensamento. Eles afirmavam que quando aparecia alguma citação de Deus na Bíblia, esse Deus nunca seria o Deus Pai da trindade, mas sempre o filho (Jo 1). Exemplo disto é a sarça ardente; eles afirmam que o que apareceu na sarça ardente e falou com Moisés era o Deus logos (o filho). Devemos notar que a Bíblia não diz que na sarça era O Filho, então não podemos ter essas visões. Portanto, essa filosofia grega de um lado torna o Pai muito distante, e doutro lado podemos ter uma certa simpatia com ela, como é o caso do "Mundo das Formas" de Platão. O próprio João trata do "logos" no seu livro. Interessante que João utilizou a filosofia para falar de Cristo.
Os filósofos também acreditavam na imortalidade. Alguns tinham o pensamento da imortalidade condicional, ou seja, a alma só é imortal se ela for salva, do contrário, ela perece (é aniquilada); ou então vai para o inferno, sofre por um tempo e depois desaparece; entre outros pensamentos.



Pais Apostólicos
São os primeiros, e eles são 8 (OBS: não são apenas pessoas, mas também documentos). São considerados Pais porque eles ajudaram na formação da Teologia Cristã. Normalmente são rasos teologicamente. Importante observar que em vários pontos eles são questionáveis. Os 8 Pais são:
·         Clemente de Roma
·         Policarpo de Esmirna
·         Epístola de Barnabé (apresenta o evangelho como uma "lei nova", apresentando a salvação pela fé, mas apenas o começo. Você crer, e você só vai concluir sua salvação se você obedecer a essa "lei nova", que é o evangelho. Ou seja, não apenas pela fé, mas fé acrescentada de obras).
·         O Pastor de Hermas (livro com bastante erro teológico)
·         Didaquê
·         Epístola de Adiogneto
·         Papias
·         Inácio de Antioquia
ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES:
- apesar de alguns deles terem sua soterologia estranha, eles tentam realçar grandemente a necessidade de arrependimento, crença em Cristo, trindade, mudança de vida entre outros temas centrais.
- preocupação com ensinos heréticos
- Temas ligados à liderança da Igreja e liturgia
- ênfase na perseverança e na pureza
MAIOR FALHA:
- ênfase da soterologia nas obras.
Pais Apologistas
Apologista é alguém que defende algo, advogado de algo. No caso dos Pais, eram homem que defendiam sua fé contra acusações do povo e geral (por um lado não eram levados muito a sério, por outro tinham fofocas devastadoras), e por intelectuais pagãos (acusações teológicas, feriam as principais doutrinas cristãs).
Vou tentar expor um pouco das ideias dos apologistas que o Prof. Marcos Graconato fala. Os principais apologistas são:

·         Justino Mártir: Justino é considerado o maior apologista de todos, e também o mais conhecido. Ele sempre se considerou filósofo, e afirma que encontrou a verdadeira filosofia, que é o cristianismo. Estudou Aristóteles, Platão, conheceu os conceitos estoicos. Era considerado um homem bem "andado" na filosofia, e dentre todas essas filosofias nunca encontrou nenhuma que respondesse as suas questões como o cristianismo. Ele tinha um pensamento interessante que a pergunta principal era: podemos tirar algum proveito das filosofias não cristãs? De Froid, entre outros? Ou tudo nesses homens não é aproveitável? Tem alguma verdade nesses homens? Alguma coisa é aproveitável dessas filosofias? Justino entendia que existem muitas coisas nessas filosofias que são úteis, verdades que o cristianismo poderia aproveitar. A base teológica dele para afirmar isso é a ideia de Cristo como logos, mas ele entendia Cristo (o logos) em dois: o logos cosmos e o logos espemarticós. O cosmos já foi explicado anteriormente, que é a "alma do mundo". O logos espermaticós que é semente de verdade, ou seja, todas as pessoas recebem a semente de verdade; pode ser considerado também o que chamamos de graça comum.  Isso explica porque Platão conseguiu ter pensamentos corretos sem ser cristão, por outro lado os cristãos são superiores a Platão, pois os cristãos não tem só o logos espermaticós, tem o próprio Cristo. Então Cristo é tanto a alma do mundo como a semente de verdade. Justino soube entender e aproveitar muito bem essas ideias.
·         Atenágoras de Atenas: Ele era um pouco diferente, como também sua teologia. Atenágoras utilizava a teologia que chamamos de apofática, ou seja, uma teologia que se define por negações. Exemplo: Deus é imutável (não muda). Nesse exemplo vemos que ele definiu Deus como alguém que NÃO muda, ou seja, ele definiu por negando algo.
·         Teófilo de Antioquia: Defendia a ideia da criação “ex nilo” (do nada). Fala também do logos como um agente da criação.
·         Irineu de Lião: Irineu foi considerado o maior apologista da época. Ele valorizava grandemente a tradição apostólica e sua sã doutrina. Combateu arduamente os gnósticos com vários escritos. Ele foi um dos apologistas que dava muita ênfase à defesa do cânon do novo testamento.
·         Tertuliano de Cartago: Ele se destaca por sua atitude negativa na filosofia (totalmente contra a filosofia) e sua ênfase na moralidade rígida. Ele acreditava que era mais sábio do que a sabedoria humana filosófica. Cria veementemente que o Cristianismo consistia no conhecimento de Deus
CONTRIBUIÇÕES DOS PAIS APOLOGISTAS:
- reflexões profundas sobre os escritos dos apóstolos, especialmente sobre Deus e Cristo. Exemplo disso foi a doutrina da trindade, uma das verdades mais fundamentais do Cristianismo. A ideia do logos também muito presente.
- Definições sobre Deus. Deus como inefável, impassível (definição um pouco exagerada da imutabilidade) entre outras definições.
- Cristianismo como doutrina moral ou filosófica.
Movimentos heréticos que os apologistas combateram:
Umas das coisas interessantes dos pais da igreja, é que muitas das coisas surgiram em respostas a movimentos heréticos da época. Exemplo disso é Atanásio, que defendia a trindade em resposta às heresias de Ário. Hoje, aqui no Brasil acontece muito isso também. Com a Teologia da Libertação, o Teísmo aberto, Teologia da prosperidade e várias outras teologias hereges que estão surgindo. E vários escritos em respostas a esses erros são elaborados. Isso é um exemplo do que acontecia naquela época. Dentre tantos movimentos hereges que sugiram, destacaremos esses a seguir:
·         Hebionismo – Era composto de judeus cristãos que defendiam a salvação através da lei mosaica. Eles criam em Cristo, mas não acreditavam na Sua divindade.
·         Gnosticismo - acreditavam que a seita tinha um "conhecimento" especial que lhes dava a salvação. Esse "conhecimento" era considerado misterioso, mas todo mundo tinha contato com esses "conhecimentos", ou seja, não tinha nada de misterioso. Afirmavam que tinham recebido esse "conhecimento" de alguns apóstolos secretos de Jesus. Tinham um desprezo pela matéria, pois diziam que ela era intrinsecamente má, e por isso negavam a salvação e a encarnação.
·         Docetismo - era uma seita conectada ao gnosticismo, pois negavam a bondade intrínseca na matéria. Diziam que Jesus não tinha corpo físico, tinha um corpo que parecia ser físico, mas era um corpo espiritual.
·         Marcionismo - também é uma seita de fundo gnóstico. Eles dizem que o Deus do antigo testamento (Jeová) não é bom. Por isso, na Bíblia de Marcião não existe o antigo testamento, como também alguns textos do novo testamento que cita o antigo. A importância disso foi o forçamento da estruturação do cânon.
·         Montanismo - era um movimento considerado carismático, e revelava um desprezo pela igreja institucional. Bastante ênfase na volta de Cristo, na moral (rigor na auto-disciplina, virgília) e no Espírito Santo.
·         Monarquianismo - eles negavam a trindade. Consideravam que só existia um Deus. O Espírito Santo e Cristo são seres que Deus criou. Existem duas formas de monarquianismo: o dinâmico e o modalista:
o   O dinâmico ensina que Jesus não era divino, Ele era homem comum. Mas Jesus foi adotado como filho de Deus no batismo.
o   O modalista diz que só existe um núcleo pessoal na divindade, que é o Pai. Mas o pai um dia virou o filho, e veio aqui. E esse Pai que se fez filho, depois que ele morreu e ressuscitou, virou o Espírito Santo. Então, é um só Deus que se manifesta de modos diferentes ao longo da história.
Os Pais da igreja tiveram bastante dificuldade com heresias que surgiram na época, assim como temos hoje com as que surgem. Muitas dessas heresias que existiram naquela época ainda estão vivas hoje, e aquelas que não estão literalmente vivas pelo menos influenciaram para novas que estão surgindo. Por isso é importante ficarmos a pá desses falsos ensinamentos e nos mantermos firmes na Palavra do Senhor assim como os Pais o fizeram.
Fatores importantes que os pais aprenderam com os apóstolos e que manteram a igreja firme:
·         Sucessão apostólica - o bispo monárquico surgiu como uma figura importante. A ideia era que esse bispo fosse considerado um apóstolo, e dessa forma o governo da igreja estivesse debaixo de uma pessoa, e esse tal era o bispo. Essa linha sucessória dava segurança para igreja. Saber que os bispos que estavam na igreja eram pessoas que tinham recebido dos seus ancestrais (apóstolos) essa sã doutrina. Esses bispos eram considerados verdadeiros descendentes dos apóstolos.
·         Determinar os livros apostólicos (cânon) - quais os livros que devem funcionar como regra de fé e prática? Quem teve que definir isso foi os Pais. Tiveram que definir quais livros fazem parte do cânon em resposta a Marcião. Os Pais também produziram vários credos que definiam a fé cristã de forma reduzida. Se alguém estava surgindo com um novo ensinamento, então as pessoas pegavam esses credos, e esse ensinamento passavam pelo crivo do credo, e se estivesse em harmonia com o credo era considerado autentico, do contrário era considerado heresia. Então é importante observarmos que esses credos ajudaram os pais e cristãos comuns a se afastarem de doutrinas falsas.
·         Bastante reflexão teológica por conta das tantas controvérsias da época.
Clemente de Alexandria: Fundou a escola catequética de Alexandria. Uma marca dessa escola é a utilização do método alegórico. Ele não é contra a filosofia grega - contrário a Tertuliano -, mas aponta erros e acertos; ele fala sobre a vida cristã, moralidade cristã. Foi bastante influenciado pelo pensamento grego.
Orígenes de Alexandria: Antes de tudo devemos notar que ele não foi considerado um Pai da Igreja, mas um homem bem atuante na época dos Pais. Foi um dos homens mais culto e sua época. Cria na inspiração verbal e no sentindo alegórico e é considerado o maior alegorista. Adere a algumas ideias do neoplatonismo no início. Apesar de Orígenes crer em doutrinas essenciais da fé cristã, como por exemplo,  a trindade, ele acreditava em algumas outras controvertidas:
- Apocatástases - ensinava a completa reconciliação de todo o universo com Deus. Todos seriam salvos, inclusive o diabo.
Controvérsia Ariana e Concílio de Nicéia: Ário de Alexandria foi o herege que foi condenado em Nicéia. Ele não crer na divindade do Filho, ou seja, fere brutalmente a trindade, que por sua vez é o coração do Cristianismo. O concílio de Nicéia foi o local onde toda essa controvérsia da trindade foi discutida. Atanásio, conhecido como o campeão de Nicéia, foi o principal defensor da trindade no Concílio de Nicéia. O concílio negou as ideias arianas e afirmou a “Homousia” (Cristo é da mesma essência/substancia do Pai). Nesse concílio foi desenvolvido o credo de Nicéia. Ário foi deposto e considerado como herege. Segundo Atanásio o arianismo é condenável por dois motivos: 1) implica em idolatria; 2) ensina que a salvação advém de uma criatura. Os inimigos de Atanásio eram: 1) Constantino e seus sucessores; 2) Eunômio e os anamoianos (tentam fazer teologia apenas com a razão); 3) Homoianos; 4) Homoicianos. Todos são arianos, mas cada um com uma especificação.
Os três grandes capadócios: Basílio de Cesaréia (atacou Eunômio e os Pneumatômicos (negavam a divindade do Espírito Santo)), Gregório de Nissa (foi místico. Deu uma maior base para a trindade com explicações sobre o Filho) e Gregório de Nazianzo (foi patriarca de Constantinopla e presidio o concílio; autor da ideia de que Cristo assumiu tanto a alma como o corpo). Eles formularam uma teologia muito completa em torno da trindade e da pessoa de Cristo.
Concílios do Séc V: os principais temas: duas naturezas e trindade (divindade de Cristo). Os participantes eram os representantes da escola de Alexandria que utilizavam o método alegórico e os expoentes de Antioquia com o método histórico-literal. Os Alexandrinos acreditavam que em Cristo havia apenas uma natureza integral e uma só pessoa, a divina; já os Antioquinos acreditavam em duas naturezas e duas pessoas.
·         1º embate em Constantinopla (381) – condenou o Bispo Apolinário de Laodicéia, negou a humanidade integral de Cristo falando que N’ele a alma humana foi substituída pelo ‘logos’. A resposta a isso é que Cristo só pode redimir o que assumiu, portanto é necessário que Cristo tivesse alma integral humana.
·         Concílio de Éfeso: Nestor, patriarca de Constantinopla, pregou um sermão contra o título ‘teótocos’ (Maria mãe de Deus). No passado quando teólogos queriam dizer que Maria era mãe de Deus queria enaltecer o Cristo encarnado (posição muito diferente de hoje por conta da influencia do catolicismo). E Nestor prega contra isso, ele afirma que Maria é mãe do lado humano, Maria não é mãe de Deus. Mas Cristo tem as duas naturezas desde o ventre. Cirilo, em reposta, defendia a união hipostática, que diz que Cristo era uma pessoa com duas naturezas. O concílio depôs Nestor.
·         Concílio de Calcedônia: Diósquoro dizia que em Cristo havia uma só natureza encarnada; Teodorêto enfatizava as duas naturezas; e Êutiques afirmava que Cristo era um ser híbrido com duas naturezas mescladas formando um terceiro tipo misturado, no qual a natureza humana era absorvida pela divina. Esse foi o tema central do concílio. Esse concílio depôs e exilou Diósquoro, e afirmou a rejeição do Nestorionismo.
Uma das consequências desse concílio foi o surgimento de igrejas Nestorianas e surgimento de igrejas monofisitas.
Agostinho de Hipona: grande capacidade retórica, homem de Deus, melhor teologia produzida por qualquer pessoa. Combateu alguns grupos de hereges. 1) Maniqueístas, eram seguidores de Maní (se autodenominava o Espírito Santo), que afirmavam que a matéria é má. Agostinho em resposta diz que o mal é o bem pervertido. 2) Donatistas, são cristãos. Afirmavam que para que o ato de um bispo tenha valor, ele tem que ter dignidade. Não tem validade o ato de um bispo em pecado. Em reposta, Agostinho diz que os atos operam de si próprio, porque eles dependem da virtude do Senhor e não do bispo. 3) Pelagianismo. Acreditavam que a crença no pecado original desestimulava a luta pela santidade; diziam que a graça não é essencial na salvação, basta querer. Agostinho negou os ensinos de Pelágio afirmando a corrupção total do homem e soberania de Deus.
Precisamos voltar à época dos Pais da Igreja, precisamos do conhecimento desses homens para que possamos defender a igreja de Cristo nessa época tão corrompida. Homens que marcaram a história do povo de Deus por causa de suas vidas piedosas e ensinamentos bíblicos e cruciais para o fundamento da fé cristã. Homens que protegeram a igreja de Cristo contra heresias que poderiam corromper totalmente a igreja.