terça-feira, 4 de setembro de 2012

Nossa liberdade

Por Danyllo Gomes


Desprezamos o conhecimento de Deus, sim, desprezamos. Nós olhamos para a natureza e não vimos a glória do Senhor, e ainda assim você me diz que não tem desprezado o conhecimento de Deus? Ele pode ser conhecido pela própria natureza, e você não observa. Por causa do nosso próprio endeusamento Deus não intervém nos nossos desejos, apenas deixa-os livres; deixa-os livre para fazer o que quiser e quando quiser sem limites. E aí é onde está o problema. Ficamos com uma disposição mental reprovável, mente que não sabe discerni certo de errado, aprovado ou reprovado. Trocamos a verdade pela mentira, e da mentira fazemos a maior verdade. Enganando a nós mesmos. Nossa mente fica reprovável e praticamos determinadas coisas que parece até que estamos competindo para ganhar algum premio, mas na verdade estamos nos esbanjando em nós mesmos. Começamos a praticar coisas inconvenientes: não sabemos mais o que nos incomoda, pois nada mais nos incomoda nada mais acusa a nós mesmos, pois não temos parâmetro, nossa mente está cauterizada pelo pecado, pelos nossos desejos. Ficamos cheios de toda injustiça, de malícia, de avareza e maldade. Paulo podia muito bem falar apenas “cheios de injustiça”, mas o Espírito Santo preferiu “cheios de TODA injustiça”, e sabe por que? Porque somos completamente injustos, em todas as áreas da nossa vida. No trabalho, no falar, no agir, no pensar, no sentir, no olhar, no andar; em tudo somos injustos. Somos maliciosos, não temos mais inocência, nossa mente está completamente fechada para seus desejos. Somos avarentos: não procuramos nada mais além de dinheiro em nossa vida. Dormimos pensando em dinheiro, pensando no que comprar; e o pior, a nossa avareza acaba nos levando à ansiedade. Mal chega o primeiro dia do mês para nossa conta está cheia e já queremos que o próximo mês chegue pra que ela esteja cheia de novo. Nosso deus somos nós, e não mais o Senhor.  Somos possuídos de inveja; vemos nossos companheiros ganhando alguma coisa, e sem hesitar, no nosso pensamento ficamos  possuídos pela vontade de ter aquilo que ele tem, mesmo que isso custe a alegria dele, mas isso não importa, queremos tudo para nós mesmo, o que importa é nosso próprio umbigo. Somos homicidas; não pense que porque você nunca deu um tiro em alguém ou nunca esfaqueou alguém você não é um assassino, não pense isso! Cristo diz que se você mata alguém até se for no seu próprio pensamento, então tente contar quantas pessoas você matou. É, você é um assassino e não sabia, você necessita tanto de Cristo quanto aquela pessoa que passa na televisão e você fica apontando o dedo. Somos cheios de contenda, dolo e malignidade; difamadores. Tente contar quantas pessoas você já difamou porque você queria livra sua pele? Você não consegue, porque isso é normal, é normal para um ímpio, mas para não para um regenerado. Se você diz que Cristo lhe salvou e continua praticando tome cuidado, não era pra você está gostando disso, era pra você está incomodado. Somos orgulhosos, nos achamos acima dos outros às vezes porque temos a cor da pele diferente, porque temos mais dinheiro, porque somos mais inteligentes, porque somos filhos de pessoas mais importantes na sociedade, mas não nos lembramos de que aos olhos de Deus isso não tem diferença, somos todos iguais. E às vezes ainda queremos ser maior que Deus. Se existe um pecado que relembra todo pecado é o orgulho, foi por ele que Satanás caiu do céu, e até hoje nos prendemos a ele como um cachorro que fica preso por uma coleira. Tantas ações eu podia enumerar aqui, mas vou parar por aqui. As pessoas que tais coisas praticam estão passivas de morte, e não só elas, mas também os que aprovam o que elas fazem. Você pratica essas coisas? Você aprova? Ore, peça a Cristo a liberdade desse pecado pois só nele você vai encontrar liberdade.

Prefiro à liberdade de Cristo a escravidão da minha própria liberdade.

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